terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Copa São Paulo de Futebol Júnior


Como estamos de férias da faculdade, tenho saido do serviço e ido pra casa fazer coisas que não achava tempo nas épocas de boemia com os hermanos que por aqui dividem esse espaço. Nesse tempo que estou no meu cantinho escondido pelos arredores do bairro Fragata tenho feito várias coisas que não tinha condições anteriormente. Tenho aproveitado para ler uns livros de futebol que estão na estande, filmes, dvds e desde ontem, sempre que possível acompanhar as partidas da Copa São Paulo de Futebol Júnior e esse é o motivo do meu retorno aqui no blog.
Já tinha olhado alguns jogos nas edições anteriores, mas só aquela passada rápida, sem muitos detalhes. Ontem deitei para ler o livro, "A invenção do país do futebol - Mídia, Raça e Idolatria", que inclusive aconselho, pois foi escrito por três pesquisadores do CNPq e parei no SporTV só para variar um pouco e consegui ver praticamente toda etapa complementar do jogo entre Atlético Mineiro e América do Rio Preto, onde o time mineiro que tem mais estrutura acabou perdendo para o América que tem um time "nojento" e muito rápido, merecendo a vitória. Após, consegui ver toda partida entre Palmeiras e Rio Branco, onde o time paulista venceu por 4 a 1 e comprovou a opinião dos jornalistas esportivos que estão apostando no primeiro título da equipe paulista. Jogos não faltam, transmissões constantes e diversos confrontos interessantes com possíveis revelações que serão integradas nos elencos principais nas competições regionais.
A Copa São Paulo de Futebol Júnior (ou Copa São Paulo de Juniores, como também é conhecida), é o principal torneio da categoria no Brasil. É organizada pela Federação Paulista de Futebol.
Originalmente a competição era chamada de Taça São Paulo de Juniores e era organizada pela Prefeitura de São Paulo, e não pela FPF. Em 1987, o então prefeito Jânio Quadros decidiu não arcar com a Taça São Paulo, que não foi realizada naquele ano.
Disputada desde 1969, acontece sempre no início do ano (em algumas edições, o torneio foi realizado no mês de dezembro do ano anterior - veja o item curiosidades), de modo que a final seja disputada, preferencialmente, no aniversário da cidade de São Paulo (25 de Janeiro). As duas primeiras edições foram disputadas apenas por clubes do estado de São Paulo, mas a partir de 1971 a competição passou a receber clubes de todo o Brasil. Desde então, a Copinha, apelido dado a competição, é um torneio muito observado por imprensa, torcida, empresários e clubes, uma vez que é considerada a principal oportunidade para se descobrir futuros craques do futebol brasileiro.
Entre 1993 e 1997, a Copa SP de Juniores convidou equipes estrangeiras para participarem da disputa: Boca Juniors (Argentina), Peñarol (Uruguai), Cerro Porteño (Paraguai), Nagoya Grampus Eight e Yomiuri Verdy (ambos do Japão), além das seleções sub-20 do Japão e da China. O primeiro clube estrangeiro a participar da competição foi o Bayern de Munique (Alemanha) em 1985. Como todas elas caíram na primeira fase, a organização da Copinha abandonou a idéia. Mas em 2010 uma equipe estrangeira foi novamente convidada para a disputa: o Al-Hilal, da Arábia Saudita.
A 41ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior conta a participação de 92 times, divididos em 23 grupos. Para a segunda fase, o regulamento prevê a classificação de todos os primeiros colocados mais os nove melhores segundos. A decisão da Copinha, como é conhecida, será no dia 25 de janeiro, no estádio do Pacaembu. Nada menos que nove emissoras de TV irão transmitir os jogos – Record News, Sportv e Espn Brasil, além de Rede Vida, Rede Família, TV Brasil, Rede TV, TV Mais e Rede Globo. E é neste quesito que a Federação Paulista de Futebol (FPF) dá sua primeira mancada. A entidade não cobra um tostão pela transmissão e além de deixar de arrecadar, não dá nenhum auxilio aos clubes. Fato que contribui para termos cenas lamentáveis de clubes sem condições de atuar, ora por falta de jogadores, ora por falta de transporte, ora por falta de alimentação…
Mesmo assim, a FPF conseguiu bater outro recorde negativo ao aumentar o número de participantes de 88, em 2009, para 92 na temporada 2010.
A idéia da entidade era colocar mais de um clube estrangeiro, mas os dirigentes destes clubes – um inglês e um da África do Sul – perceberam a grande enrascada em que iriam se meter e voltaram atrás. Assim a entidade confirmou apenas o Al Hilal e precisou chamar as pressas o XV de Jaú para cobrir esta lacuna.
Dos 43 clubes paulistas, 35 são do interior. O Santos vem da Baixada e Corinthians, Juventus, Nacional, Palmeiras, Pão de Açúcar, Portuguesa e São Paulo são da capital do Estado.
Enquanto isso, dos outros 26 Estados, apenas o Acre não tem seu representante. O Distrito Federal conta com dois clubes, mas o Gama não irá participar, assim como os três clubes tradicionais de Pernambuco (Náutico, Santa Cruz e Sport). O Paysandu e o América-RN também estão fora. Remo defende as cores do Pará e o ABC do Rio Grande do Norte. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, com quatro clubes cada, são os Estados que só perdem para São Paulo em números de representantes. Paraná e Bahia, com três, vem logo atrás.
Continuaremos acompanhando e sempre que possível por aqui comentando sobre as partidas e possíveis revelações.
Acompanhe os resultados e tabela através deste link no Globo Esporte, clique aqui

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