Antes de começar a escrever sobre a zona do rebaixamento, quero deixar uma coisa clara: na minha opinião, Santo André, Náutico e Sport já estão na segunda divisão em 2010. Estão mortos, em pleno cortejo fúnebre rumo ao enterro no último domingo do campeonato, dia 6 de dezembro. Os demais, do Fluminense ao Atlético Paranaense, se digladiam como moribundos em busca da permanência na primeira divisão. Santos e Vitória ainda têm chances matemáticas, mas vá lá, matematicamente o Internacional também tem chances de ser campeão. E nós sabemos que isso não vai acontecer.
Rebaixamento, esse é o foco. É claro que a julgar pela classificação, a situação do Fluminense é de longe a mais preocupante. Entre os que lutam para não cair (já disse, os três últimos já caíram), o Fluminense tem a pior defesa, o menor número de vitórias e o pior de tudo: está cinco pontos atrás do primeiro time fora da degola, faltando apenas quatro rodadas para terminar o campeonato. Matematicamente, a chance de o Fluminense ser rebaixado é de 82%, contra 16% do Botafogo, 11% do Coritiba e 3% do Atlético Paranaense. Difícil.
Difícil. Fato. Porém, após três vitórias consecutivas, contra três postulantes ao título, o Fluminense pode vislumbrar uma possível permanência. Sem muita conversa, a tabela do tricolor é a mais fácil. Joga em casa contra um morno Atlético Paranaense e um Vitória sem nenhum objetivo no campeonato; joga fora contra um já rebaixado Sport e, finalmente, na última rodada, encara o confronto direto contra o Coritiba, no Couto Pereira – o Green Hell, como disse o Canuso.
Coritiba, por outro lado, joga contra Atlético Mineiro e Cruzeiro, além do próprio Fluminense, que deve chegar embalado para o último jogo. Botafogo joga contra São Paulo e Palmeiras em casa, além de Barueri e Atlético Paranaense fora. Ou seja, o Fluminense é o único dos que brigam para permanecer na primeira divisão que não enfrenta nenhuma equipe concorrente ao título ou à Libertadores, só enfrenta do 13º para baixo. Então, meu povo, é difícil, mas dá. O Tristão acha que não, mas dá.
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