segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Hurricane Jóbson

"Quem sabe não está surgindo um novo Edílson Capetinha...". Essas foram as palavras do técnico do Botafogo, Estevam Soares, se referindo ao atacante Jóbson, nome do jogo de ontem contra o líder São Paulo. A atuação de Jóbson na tarde de ontem nos fez relembrar os bons tempos do futebol brasileiro, de que quando se dava prioridade as jogadas de ataque, sempre em velocidade, ao invés do futebol burocrático de hoje em dia.
O Fogão começou o jogo sufocando o atual tri campeão, empurrado pela torcida, o alvi negro começou num ritmo avassalador. Numa jogada confusa, a bola sobrou limpa para Jóbson, apenas com o lento Renato Silva à sua frente, o avante botafoguense cortou para o meio e chutou na gaveta de R.Ceni, um golaço, para delírio dos quase 27 mil pagantes no Engenhão.
A impressão que dava era que o Botafogo jogava como líder e o São Paulo como ameaçado pela zona de rebaixamento. Porém, o Fogão cometeu o pecado que a maioria das equipes cometem ao sair em vantagem, recuar demais. Aí o tricolor começou a jogar como estamos acostumados, e o empate parecia não demorar muito, e ele veio, nos acréscimos, depois de ótimo cruzamento de Júnior Cesar, o artilheiro Washington testou sem chances para Jefferson. E as duas equipes desceram para o vestiário com igualdade no placar.
Na segunda etapa, o time de Ricardo Gomes entrou decidido a virar a partida, e foi o que fez. Após desatenção geral da zaga alvi negra, Washington fez a parede e Jorge Wagner chutou forte para virar o marcador. A partida já parecia definida, pois todos duvidavam numa capacidade de reação de Fogão, menos Jóbson, o atacante entrou aos dribles pra cima de Miranda e cruzou para o meio da área, depois do bate e rebate a bola sobrou Renato apenas empurrar para o gol vazio. Agora 2x2 e o jogo totalmente aberto.
Nessas alturas os dois times estavam com um jogador a menos cada, Richarlysson foi expulso pelo São Paulo e Juninho pelo Botafogo. Quando o jogo parecia que iria terminar empatado, Jóbson, o nome do jogo, aproveitou desvio de cabeça de Victor Simões, e deu um corte seco novamente em Miranda antes de fuzilar R.Ceni. Era o gol da vitória do Botafogo, o gol da redenção desse menino, que ainda foi expulso ao tirar a camisa na comemoração. Mas quem iria se importar? Jóbson fez a torcida alvi negra na tarde ensolarada de domingo se lembrar de um certo driblador que tinha as pernas tortas...

Um comentário:

  1. Não acredito que os bocas santas criaram um blog...só podia ter esse nome mesmo. Bueno, que seja entao. To nessa, bebendo um traguinho virtual por aqui. Mas ó: se meterem pau no xavante, mando implodir esta merda. E rodo todo mundo. Bejo nas nádegas de todos.

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